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Como a Coparticipação afeta seu Plano de Saúde: Coparticipação Parcial e Total

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Sumário

Quais são as novas tendências no mercado de Planos de Saúde?

Em 2023 tem sido um ano muito difícil para as operadoras. Você tem visto provavelmente nos noticiários os prejuízos bilionários que elas tiveram em 2022 e agora nesse ano.

Entre 2019 e 2022 o setor cresceu 9,2% em número de clientes em planos coletivos, e os preços dos coletivos, que representam 85% do mercado, aumentaram em média 99,8%. Mas a sinistralidade média do setor fechou o ano passado em 88,5%, o maior patamar dos últimos treze anos.

Estima-se que as fraudes atinjam 35% de todos os procedimentos médicos realizados no País. Um indício: os reembolsos pagos pelas operadoras explodiram de R$ 6 bilhões em 2019 para R$ 11 bilhões em 2022.

Leia mais em https://braziljournal.com/o-perde-perde-da-saude-suplementar/ e https://braziljournal.com/os-planos-de-saude-nao-param-de-subir-o-usuario-aguenta/ .

Com isso, as operadoras têm procurado de todas as formas encontrar soluções para sanar estes problemas e equilibrar suas contas.

Uma dessas soluções tem sido o foco em produtos COM Coparticipação total ou parcial.

Como a Coparticipação está redefinindo os Planos de Saúde?

Para quem não conhece, produtos COM Coparticipação são aqueles que tem um valor para cada utilização que você, cliente/beneficiário, faz do seu Plano, além daquele valor que já é pago de mensalidade.

  • Plano de Saúde COM Coparticipação Total: envolve um custo adicional em todos os procedimentos, incluindo consultas, exames e internações.
  • Plano de Saúde COM Coparticipação Parcial: incide custos adicionais somente em terapias específicas, como psicoterapia, fisioterapia e acupuntura.

Esses produtos têm como principal característica ter uma sinistralidade, que é a taxa de utilização dos beneficiários, mais baixa do que os produtos SEM a coparticipação.

Com isso, os seus reajustes anuais dos Planos COM Coparticipação são menores que os demais produtos. Outro ponto é que a sua mensalidade é mais barata que os produtos SEM a Coparticipação.

Terapias ocupacionais em Planos de Saúde com Coparticipação Total e Parcial

Dentre as coisas que aconteceram no mercado de plano de saúde em 2022, uma delas, a mais relevante, foi em relação às terapias ocupacionais com a obrigatoriedade da cobertura por parte das operadoras de diversos tratamentos que antes não faziam parte do ROL de atendimento da ANS.

Esses novos tratamentos são muito onerosos para as operadoras e aumentaram demais as suas despesas, e com isso aumentaram também o valor do reajuste do seu Plano de Saúde.

Mas, para encontrar um equilíbrio e dar mais flexibilidade para vocês beneficiários, elas criaram dois produtos com coparticipação: Coparticipação Parcial X Coparticipação Total

Quais são os Benefícios dos Planos com Coparticipação?

A Coparticipação Total é Realmente Mais Econômica?

Os produtos que tem a Coparticipação Total são mais tradicionais, mais baratos e, contudo, você paga um valor a mais a cada procedimento que você realizar, seja ele consulta, exame, internação… todos eles são cobrados um *valor* parcial.

Em quais Casos a Coparticipação Parcial é Mais Vantajosa?

Já um produto com a coparticipação PARCIAL possuem cobrança apenas para as *terapias*. Essas terapias são: Psicoterapias, Fisioterápicos, Acupuntura…

Obs.: Para terapias oncológicas não é preciso pagar a mais dentro do Plano de Saúde com Coparticipação Parcial.

Como as terapias se tornaram o procedimento mais onerosos para as operadoras, elas optaram por essa decisão para dessa forma procurar equilibrar as suas contas.

Se você não tiver problema em pagar um pouco a mais, ou não for mesmo usar esse tipo de serviço, Planos de Saúde COM Coparticipação Parcial é um boa escolha.

Como Escolher o Plano de Saúde Certo em 2023?

Ter um Plano de Saúde é uma decisão fundamental para a vida de todos. E uma decisão tão importante, não pode ser tomada sem uma escolha criteriosa sobre cada ponto do produto.

Para escolher a melhor opção de Plano de Saúde para você e sua família, alguns pontos fundamentais precisam ser levados em conta.

São eles:

Rede Credenciada – é fundamental que o seu Plano tenha hospitais de qualidade e próximos as regiões que mais frequenta. Não faz sentido você ter um Plano de Saúde aonde o atendimento mais próximo fica a muitos quilômetros de sua residência ou de seu trabalho. Além da proximidade, é importante analisar a qualidade dos hospitais e laboratórios, para que que você tenha acesso a locais que garantirão uma excelência no atendimento.

Preço – além de atender em bons locais, o Plano precisa caber em seu orçamento. Contratar um Plano que não consiga arcar irá acarretar em mais problemas. Existem diversas opções de operadoras, e com toda certeza, uma caberá dentro do que você deseja pagar. Compare os preços e escolha pela opção que tem a mensalidade da forma que deseja.

Carências – Algumas carências são padrões nos Planos. Porém, existem operadoras que possuem carências menores que outras, e a depender da urgência do atendimento que deseja, elas permitirão que tenha acesso ao atendimento que precisa de maneira mais ágil. Sempre confira as carências de seu Plano.

Vencimentos – Uma dor comum de quem possui um Plano de Saúde é quanto a data de pagamento do seu Plano. As operadoras costumam não troca as datas de vencimento. Então, na hora de escolher seu Plano, se atente as datas que serão seus vencimentos para que não pague seu Plano com atraso e perca o acesso aos atendimentos dele.

Benefícios Adicionais – algumas operadoras oferecem benefícios adicionais como reembolso, cobertura internacional, odontológico incluso. Este será um grande diferencial quando estiver comparando qual operadora irá escolher. Coloque também na balança os diferenciais que as operadoras oferecem para poder ter acesso a mais benefícios pelo melhor preço.

FAQ: Coparticipação Parcial e Total em Planos de Saúde

O que é um plano de saúde com coparticipação?

É um plano onde, além da mensalidade fixa, você paga um valor extra sempre que usar serviços médicos, como consultas ou exames. É uma forma de equilibrar custo e uso.

Qual a diferença entre coparticipação total e parcial?

Na coparticipação total, você paga um valor adicional por qualquer uso do plano. Na coparticipação parcial, só há cobrança para terapias como psicoterapia, fisioterapia e acupuntura.

Planos com coparticipação são mais baratos?

Sim! A mensalidade costuma ser menor e os reajustes anuais também, já que há menos uso excessivo do plano. Isso ajuda a manter o valor mais estável ao longo do tempo.

E se eu precisar de internação ou cirurgia? Paga também?

Se o plano for com coparticipação total, sim. Internações e cirurgias entram na cobrança extra. Já no modelo parcial, essas situações geralmente não são cobradas.

Vale a pena contratar um plano com coparticipação?

Depende do seu perfil. Se você usa pouco o plano ou não precisa de terapias com frequência, pode ser uma ótima economia. E se usar bastante, vale analisar o custo total.

Terapias oncológicas têm coparticipação?

Não! Mesmo nos planos com coparticipação parcial, tratamentos oncológicos são isentos de cobrança extra. Isso é garantido pelas regras da ANS.

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